Metástases pela via linfática

O sistema linfático está presente em todos os órgãos. É a via que as células usam para eliminar todas as substâncias que não precisam, para excretar os resíduos de metabolismo celular. Todo órgão intra-abdominal apresenta uma drenagem linfática. Na medida em que o tumor cresce e invade os tecidos em volta, pode disseminar células neoplásicas pelos canalículos linfáticos que ao percorrer os vasos linfáticos, se alojam em linfonodos regionais.

Nestes linfonodos as células tumorais proliferam-se causando tumores com potencialidade de gerar disseminação de células neoplásicas pela via linfática (metástases linfáticas) ou na corrente sanguínea (metástases hematogênicas). A disseminação linfática é a principal via de metástases dos tumores abdominais e pélvicos. A linfadenectomia, realizada pelo cirurgião oncológico no momento da ressecção cirúrgica, tem por objetivo abordar a via linfática de disseminação de células oncológicas do tumor em questão, retirando linfonodos regionais que podem estar acometidos pela neoplasia.

No tratamento da maioria dos tumores, pacientes com linfonodos comprometidos por neoplasia têm indicação de complementação do tratamento cirúrgico com quimioterapia venosa pelo risco de haver também células neoplásicas viáveis na corrente sanguínea.

Drenagem linfática do estômago, canalículos linfáticos e linfonodos representados em branco. (associado à figura abaixo)

Níveis de metástases para linfonodos:
Nível D1 linfonodos perto do órgão acometido pelo câncer, D2 linfonodos nos ramos das artérias que levam sangue ao órgão com câncer, D3 linfonodos na origem das artérias principais. (associado à figura abaixo)

Na medida em que o tumor invade o órgão, aumenta o risco de invasão dos ductos linfáticos (em verde) e de causar metástase para os linfonodos (N0, N1, em verde). (associado à figura abaixo)

Linfonodos pélvicos retroperitoneais, canalículos linfáticos e linfonodos representados em preto. (associado à figura abaixo)

Aspecto da pelve após retossigmoidectomia com excisão total do mesorreto, cirurgia padrão para tratamento de tumor de reto: (associado à fotografia abaixo)

Foto: cirurgia realizado pelo Dr. Claudio Quadros.

Aspecto da pelve, do mesmo paciente,  após retirada dor linfonodos do retroperitônio e da pelve, com preservação de nervos pélvicos. (associado à fotografia abaixo)

Foto: cirurgia realizado pelo Dr. Claudio Quadros.

O que é o peritônio ?

O peritônio é uma fina membrana serosa que reveste as paredes de todo o abdome e pelve, além de revestir todos os órgãos abdominais. O peritônio que reveste o abdome e pelve é chamado de peritônio parietal e o que reveste os órgãos é chamado de peritônio visceral. A...

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